Simulado para trabalhar a interpretação de textos - com gabarito
Leia o texto a seguir para responder às questões 1 a 4.
Cientistas descobrem que os elefantes se reconhecem diante do espelho. Uma pesquisa liderada por psicólogos acaba de mostrar que os elefantes se reconhecem ao ver sua imagem refletida num espelho. Até agora só se sabia que os grandes macacos e os golfinhos – além, é claro, dos seres humanos – conseguem compreender que, ao olhar para um espelho, estão vendo a si mesmos.
Por cerca de cinco dias, todas as manhãs, três elefantas – Happy, Maxine e Patty – eram colocadas, por uma hora, na frente de um espelho que foi pregado na parede do pátio onde elas vivem no zoológico de Nova York, Estados Unidos. Durante esse tempo, três câmeras filmaram todos os movimentos dos bichos, e uma, colocada atrás do espelho, registraram bem as reações dos paquidermes.
No primeiro contato com o espelho, os elefantes mostraram curiosidade pelo novo objeto. Eles fizeram suas refeições bem na frente do espelho, coisa que nunca tinham feito antes. Também ficaram jogando a orelha de um lado para o outro na frente do espelho, analisando seus próprios corpos, assim como nós fazemos na frente de um espelho. Maxine chegou a analisar o interior de sua boca com a ponta da tromba.
Ficou assim comprovada a capacidade de os elefantes se reconhecerem no espelho. E se você achou essa pesquisa divertida, saiba que, para entender mais sobre como funciona a mente desses animais, muitos estudos ainda virão. A conferir!
1. O objetivo do texto é informar
a) como se comportam três elefantas vivendo juntas.
b) a capacidade de os elefantes se reconhecerem no espelho.
c) como é a alimentação dos elefantes em zoológicos.
d) os comportamentos curiosos de elefantes pela manhã.
2. Na frase “[…] na frente de um espelho que foi pregado na parede do pátio onde elas vivem no zoológico de Nova York, […].” (ℓ. 6 e 7), a palavra que se refere ao
a) zoológico.
b) pátio.
c) espelho.
d) Nova York.
3 A palavra “paquidermes” (ℓ. 9) indica que o autor está se referindo aos
a) elefantes.
b) golfinhos.
c) macacos.
d) humanos.
4. No trecho “Também ficaram jogando a orelha de um lado para o outro na frente do espelho…”, a expressão destacada dá a ideia de
a) causa.
b) tempo.
c) explicação.
d) lugar.
5. De acordo com a tirinha, o casal, ao chegar em casa, encontra Calvin
a) dormindo no sofá.
b) vendo TV.
c) na cama.
d) brincando.
6. No terceiro quadrinho, a mãe de Calvin usa a expressão “IAU!”, para revelar que está
a) com sono.
b) assustada.
c) nervosa.
d) com nojo.
7. O efeito de humor da tirinha está no fato de os pais
a) ficarem bravos ao ver o filho assistindo a filmes de terror sem permissão.
b) chegarem mais cedo em casa e surpreenderem o filho aprontando.
c) levarem um susto com fantasmas e armadilhas que o filho preparou.
d) acharem que o filho se comportou e serem recebidos com armadilhas.
Leia o texto a seguir para responder às questões 8 a 12.
Buscapé
Logo no primeiro dia de aula, a fila pronta no pátio da escola, a professora estranhou:— De quem é esse cachorro?
— É meu, professora.
— Marcelo, mande seu cachorro embora.
— Já mandei, mas o Buscapé não sai de perto de mim.
— Ele não pode ficar – insistiu a professora. — Leve o Buscapé pra fora e volte
para a fila.
Marcelo levou o cachorro para fora da escola. Não adiantou nada. Buscapé veio
atrás dele.
Marcelo levantou-se da carteira, chamou Buscapé e levou-o para baixo. No pátio,
ele distraiu o cachorro e entrou, fechando a porta.
Mas todos os dias, o ano inteiro, a história se repetiu. Não houve o que segurasse
o Buscapé em casa. Marcelo saía, ele ia atrás. Ficava ao lado da fila até os alunos entrarem. Agora, porém, permanecia no pátio à espera do dono.
Buscapé veio ainda filhote para a casa de Marcelo. O menino deu nome de Buscapé para o cachorro porque ele corria como um desesperado atrás dos carros que
passavam.
Um dia, Marta, a mãe de Marcelo, pediu:
— Daqui a um mês mudamos para o apartamento. Até lá você tem que arrumar um
dono para o Buscapé.
O menino, mesmo surpreso e triste com a notícia, respondeu:
— Eu arrumo – garantiu o menino. — Pode deixar!
Giselda Laporta Nicolelis. Um dono para Buscapé. São Paulo: Moderna, 2002. Adaptado.
8. Na frase “No pátio, ele distraiu o cachorro e entrou, fechando a porta.” (ℓ. 11-12), a palavra ele se refere
a) ao cachorro.
b) a Marcelo.
c) ao pátio.
d) ao novo dono.
9. No último parágrafo, a fala “Pode deixar!” (ℓ. 23) significa o mesmo que:
a) Eu consigo!
b) Acho que vai dar certo.
c) Vou ver o que é possível.
d) Vou tentar!
10. O comportamento do cachorro em relação ao menino demonstra
a) medo.
b) alegria.
c) amizade.
d) curiosidade.
11. De acordo com o texto, o cachorro recebeu o nome de Buscapé porque
a) corria atrás dos carros que passavam.
b) todos acharam que o nome era bonito.
c) brincava com os pés dos alunos no pátio.
d) ficava no pé do menino o tempo todo.
12. A vida de Buscapé e Marcelo mudaria a partir do momento em que
a) a professora impediu que os dois ficassem juntos na sala de aula.
b) os alunos reclamaram das brincadeiras dos dois no pátio.
c) os dois provocaram uma confusão na hora da entrada.
d) a mãe de Marcelo avisou que iriam morar em um apartamento
GABARITO:
1. B
2. C
3. A
4. D
5. C
6. B
7. D
8.B
9. A
10. C
11. A
12. D
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